quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A renúncia

Àqueles que amo muito e que ficarão por aqui sem saber para onde ir, comprando e comprando, e sendo ludibriado pelo sistema na cara dura. O choro de minha mãe na noite de despedida três dias antes da minha viagem me fez sentir um nó na garganta, mas também uma sensação de desgarramento, importante para mim e para eles, que ficarão nas suas vidas insanas do dia a dia. Não sou responsável pela evolução deles, mas pelo grande amor que tenho a todos eles, renuncio a tudo isso aqui; está tudo desmoronando. O meu alicerce está pronto, sempre tive muito amor de pais e irmãos, e sou grato a eles por isso. Mas é minha hora, de evoluir ainda mais, de despertar o meu ser de forma mais profunda. O que vai acontecer? Só o amanhã dirá. Só sei que o que quer que aconteça vai ser a colheita do que escolhi e do que fiz ontem e hoje. Meu coração está na paz. Namastê! (que quer dizer: o meu deus saúda o teu deus - não o deus onipotente, onisciente e onipresente - mas o deus que habita cada um de nós).

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