quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Fato consumido
A beleza de viver sem medos (isso é belo?) nos traz questionamentos que mal conseguem se levantar. A roupa da beleza nunca é tirada completamente, porque ela é feita de um material que até a própria natureza duvida. Mas se ela duvida, então como pode ser chamada de bela e maravilhosa por muitas bocas por aí? Outro dia perguntei à minha mãe se Deus era a natureza e se a natureza era Deus. Ela se calou e não soube responder. Não deu trela. A pergunta, apesar de estar carregada de provocação, também estava cheia de inocência de uma criança que começa a descobrir o mundo. Mas não era mais criança há muito tempo. No mais, esta é uma questão que se acende com certa frequência ultimamente aqui em minha caixola. 21 anos. A construção de mim e do mundo. Qual o grau de interferência minha nisso tudo? Será pelo menos uns 50 por cento? Não importa se as decisões são certas ou erradas, o que realmente importa é que elas foram tomadas. De assalto. O resto é consequência. É fato consumido e consumado!
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