A consciência da dor do outro me fez perceber que não somos nada além de pó materializado num corpo que muitas vezes se disfarça e pensa que é indestrutível. Corredores de hospital me fazem refletir sobre muitas coisas... Mas estamos em véspera de carnaval e você não vai ficar falando de hospital, não é? Lembra que é agora que devemos sair para a folia e voltar só depois da quarta-feira de cinzas? Quem me dera... ser um peixe.
Conjuntivite me lembra bem-te-vi. Por que será? Será a sonoridade? Ou talvez porque eu tenha visto um pássaro desses [ou escutado, já não sei mais] com meu olho vermelho e inchado, que transborda de vivacidade plena diante do inevitável e da fraqueza do corpo e da mente. Ah, a mente. E a alma? Você acredita? Mas não acreditar já é um atestado de que ela existe. Entende?
Não. Deixemos para as cenas dos próximos capítulos então, que se sucederão no dia...
Que eu quiser.
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