segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Peitos

A palavra peito é derivada e privada. E engraçada também. Mas o trovão ribombou ao longe, mas nem tão longe assim. Digo que foi apenas o suficiente para vir uma tempestade de idéias por aqui. Parecia físico e palpável. Por que eu lembrei da morte? Mas eu me distanciei de mim por um momento, que não sei precisar quanto tempo se passou. Se um dia, um mês ou um ano. Ou um instante em que me concentrei na laranja docinha e nem tão amarela. A TV chamou a atenção. Um filme. Um óasis. Um deserto. E uns camelos. A confusão tomou conta do lugar e o vandalismo, que nem sempre é um ato abominável [será mesmo?], não se esquivou de si mesmo, nem ao menos fez questão de se esgueirar por cantos descamados. Os peitos são como dinheiro, ou você tem ou você não tem. Ha-ha. Você viaja de vez em quando, sabia? E esse quando não é tão raro, não. E reforço: viajar, mesmo sem sair do lugar, é um exercício permanente de pontos de vista, mesmo que não exista uma vista favorável, e mesmo que não exista sequer visão. A igualdade foi propalada aos quatro ventos [por que não cinco?] e não foi praticada nem mesmo quando Deus desceu de uma nuvem e manifestou sua vontade: "Ei vocês, humanos, sejam mais justos e repartam o pão igualmente entre todos". Todos gargalharam. Sem brincadeira. A graça, na verdade, não tinha graça nenhuma. Era puro deboche. E Ele disse: "É, esse mundo está perdido mesmo".

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