O garfo. O fogo. A vontade. A resistência. A pipoca. A panela. As pessoas. As cadeiras. Os banquinhos. Os cantinhos. Os gravetos. A emoção. A imaginação. O macarrão. O crepitar. O fogo de novo. As palavras. O comum. O primordial. Os amigos. A fome.
O cheiro.
A fogueira estava lá e não discordou em nenhum momento dos presentes. Apenas se manteve neutra, tão neutra quanto um raio de luar. O seu fogo hipnotizava a todos ao seu redor. Era uma brincadeira eterna. Brincar com fogo faz lembrar a infância. Os tempos que já foram, mas de qualquer forma continuam nos rodando por toda a vida.
Os troncos e gravetos viram brasas incandescentes rapidamente. É o nosso calor. Ou melhor, o calor da mãe natureza. Depois de virar brasas vivas, elas viram cinzas. E talvez ainda renasçam para uma nova vida, numa encarnação (ou embrasação) perene e inflexível.
Esqueço até da música, pois as outras dimensões me assaltam. Aterrissam em mim como se fossem deusas onipotentes e oniscientes. E o pior (para mim) é que são mesmo. Vai saber.
Nos últimos dias... ah, estou fazendo sim. Fazendo o que senti vontade desde a primeira vez. Experimentar. É preciso experimentar a vida, mesmo naqueles lugares que parecem despossuídos dela.
Experimente a vida, antes que ela te experimente. E acabe com você de uma vez por todas.
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