O molho de chaves. Ele está lá pendurado. Uma é azul, a outra também. A outra é amarela e mais redondinha. Já a outra é vermelha. E ainda tem mais duas, que me mostram o caminho de volta para casa. Todas elas também me revelam que galguei um passo maior no degrau da confiança. Mudei de lugar e estou aproveitando ao máximo estes instantes tão passageiros e marcantes, e que num piscar de olhos já não estarão mais aqui.
Estou aqui, mas minha mente cavalga velozmente por becos e vielas que são tão desconhecidos quanto o próprio desconhecido. Ele está logo ali no despenhadeiro, recheado de olhos brilhantes e vontades que ditam destinos. Destinos que ditam valores. Valores que ditam uma vida inteira. Sossego. É o meu momento. Sou eu comigo e contigo. Ouço a voz aqui de dentro e logo me emociono com a pureza e inocência daquela criança. E também desta criança aqui que vos escreve. E não quer mais parar. Nunca mais. Jamais. Produzir. Esta é a palavra que me faz levantar todos os dias da minha humilde cama. Vitória. É onde vou estar. É para onde estou indo.
Me encontre lá.
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