As lágrimas formam um rio imenso de água tão doce quanto límpida. É possível ver os peixinhos alegres no fundo, mas não é possível saber quantas despedidas ainda serão necessárias nesses caminhos tortos da vida. No entanto, mais importante que as despedidas são os encontros. A gente pode se encontrar consigo mesmo todos os dias, basta ter anseio de se transformar e se lapidar a cada minuto transcorrido...
Os amigos também se vão, tão facilmente, às vezes, quanto a ventania que passa e deixa alguns vestígios marcantes pelo chão. Parece tudo em vão, mas não é. Isto tudo me lembra mais uma orquestração das teias e trilhas que se movem em todas as direções, até se encontrarem desesperada e surpreendentemente.
Divagar se vai longe. Ou devagar se vai longe? Divagar e devagar, conceitos tão relativos que eu já nem sei mais o que é sonho ou o que é pressa de viver...
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