Ufa. Acabou. Mesmo depois de ter corrido que nem a Lola pela rua Tabapuã para vencer o tempo e o atraso, finalmente cumpri o que tinha de cumprir. Fiz o que tinha de fazer. E ainda por cima corri mais um pouquinho. Um ponto a mais para meu período saúde, saúde, saúde.
Mas o que me deixou perplexo mesmo foi aquela motorista no ônibus. Minha nossa! Ela era muito bonita para estar ali. Primeiro que a gente quase nunca vê mulheres dirigindo ônibus. Segundo que quando a gente vê, elas não são tão bonitas e delicadas assim. Pois ela era. E era bem engraçado ver a expressão das pessoas, sobretudo dos homens, quando entravam e se deparavam com ela ao volante, com suas grandes argolas brilhantes nas orelhas, o cabelo escuro e liso e luva preta na mão que empunhava o sistema de marcha do veículo.
Eu amo as mulheres, mas preciso confessar: naquele ônibus lotado, havia espaço de sobra para todo o despeito de algumas delas em relação à motorista. Uma moça boquejou: "Eu tento defender a categoria, mas ela não está ajudando". Só por quê o veículo teve um problema mecânico numa das subidas? Ah, faça-me o favor, minha senhora, e controle a inveja, pois ela mata, viu!
Mas o que ficou enfatizado mesmo foram os olhares e suspiros masculinos, que podem ser resumidos na onomatopéia Uia!
Arrasou mesmo, motorista. Volte sempre! Foi um prazer.
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