As ondas sonoras notadamente marcadas pelo piano e por uma voz suavemente eufórica por emocionar me fazem tremer nas bases, mas também me fazem acreditar cada vez mais que eu tenho o poder de transformar o que chamam de destino. De intervir. De cutucar. De pôr o dedo mindinho na ferida exposta. De escrever um livro.
Eu quero escrever um livro. E querer já é alguma coisa, ou não? Você consegue me dizer que não? Por quê você não escreve um também? Não dizem que essa é uma das coisas que devemos fazer durante a vida? Então faça. Ou pelo menos sonhe que escreveu uma obra tão sádica quanto a própria vida. Tão serena quanto o próprio pôr-do-sol. Tão exultante quanto um beija-flor bebericando em uma flor do jardim. Sonhe que está sonhando. E a vida já terá valido a pena. [Odeio esse meu lado auto-ajuda. Mas é uma auto-ajuda só para mim. E daí?]
O que estará escrito no meu livro? Quantas páginas terá? Haverá desenhos? Ih, lembrei agora de um amigo da escola - eu devia estar na sexta ou sétima série do ensino fundamental - que não gostava de livros sem figuras e ilustrações. Ele mesmo subestimava a imaginação, não deixava ela alçar voos por aí. Eu deixo a minha fazer o que bem entender. E é por isso que estou aqui. Para anunciar:
Eu vou escrever um livro. Acredite!
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