E que olhar!
Minha mãezinha lua, o que foi aquilo? Penetrou de tal forma que até agora está em mim. O olhar. Um rosto iluminado pelo frescor da juventude e pela sinceridade provocativa e singela. Um olhar terno, delicado, carinhoso. Pronto! Foi o ponto de partida, mais um em tantos recomeços na vida, para que me inspirasse e viesse até aqui e compartilhasse uma sensação gostosa e intensa que percorre todo o meu corpo só de lembrar daquele olhar. Nunca pensei que pudesse ser surpreendido assim, tão desarmado e tão tímido, tão sozinho. Mas naquele momento, apenas nossos olhares existiam e todo o resto era pó. Pó e nada mais, pois éramos a matéria chamada amor, dos pés à cabeça. Sei que você já entendeu ou pelo menos chegou perto da compreensão do que foi aquela troca de olhares, mas eu insisto: foi [e é] um olhar sorridente que impregnou em cada póro da minha existência passageira e alucinante. Você sabe rir com os olhos? Naquele dia, ele me ensinou que é possível e o quanto vale a pena aprender a sorrir de todas as formas possíveis. Não sei o que faz, onde mora, quem é. Mas só sei que está comigo desde aquele encontro fatidicamente enternecedor. Ah, o olhar. Comova-me até o último suspiro, porque quando eu quero é meu, e quando me possui surge o desejo de ser meu para sempre, ou pelo menos para hoje. Amanhã também é, para sempre. Não se esquivar de olhar, foi o que conseguiu transmitir naqueles instantes fugazes. Cada vez que fecho meus olhos acordo para o encantamento daqueles que grudaram em mim sem igual. Bem vindo seja ao meu OLHAR!
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