Pedaços da vida que eu tinha, da vida que eu era, sem saudosismos. Apenas lembranças para sempre fincadas em minhas entranhas. Jamais se foi. E daqui para frente [ou para trás] tudo vai se sobrepondo, formando camadas de insaciáveis vontades e anseios. Anseios. Por quê gosto tanto de usar esta palavra? Falta de criatividade ou só retomada de único e indescritível desejo que aflora em cada pensamento e atitude? O desejo de ansiar cada vez mais desesperada e desabaladamente pelas esquinas das novidades repisadas e revestidas de nova roupagem. Muitas vezes equivocada ou levemente desnorteada. Minhas palavras são de um louco ou sou um insano de muitas palavras, infinitas até o talo da minha surpreendente forma de estar neste mundo? A qual espaço pertenço?
Ah, mas chega de perguntas! Pelo menos por hora. Este foi apenas um preâmbulo e rápida enrolação do que eu realmente planejava falar quando comecei a escrever.
É o seguinte: a inspiração vem do que eu vejo, ou do que eu seleciono para ver. Sim, porque por mais que nos reviremos de lá e de cá procurando sempre inconscientemente, o que veremos é aquilo que nossos olhos recortam para ser visto. Óbvio? Talvez. Talvezes. Mas voltando...
As pessoas são minha única e irreparável inspiração. Todas elas, sem exceção, com seus rostos [ou como diria os mais desavisados, suas caras coradas ou sem cor], expressões, gestos, bocejos, piscadelas, contrações, dores da alma. Fico por aqui [ou por aí!], e continuo outro dia. Só queria lembrar mais vezes dos meus sonhos. Talvez hoje.
"É 10 docinhos de banana por 1 real. Quem já comprou, já conhece e reconhece: é uma delícia!"
terça-feira, 26 de agosto de 2008
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