Entornado. Empada. Empáfia. Estonteante...
Me lembro daquele olhar. Agora. Mas ele aconteceu antes, bem antes que eu pudesse desarmar as minhas emoções de tudo que pudesse ser repassado e transmitido com o inesperado. Está na memória. Que ele, o olhar, esteja bem, assim como eu.
O eu que resvala em ti e volta para mim com novos olhares e novas expectativas de vida. A surpresa foi que eu já não era o que fui ontem. Personalidade dupla? Bah! Que nada...
A noite encobriu o campo impregnado de ar puro. Você já sentiu? Ou já nasceu nesse emaranhado de prédios sufocantes, porém tão respeitosos? Queria sentir a chuva sobre o meu corpo, os seus pingos fortes e potentes, purgando tudo o que de inútil tenha grudado ao longo desse ano...
A retrospectiva eu deixo para o último suspiro de desafogamento das águas límpidas e distantes de mim... Uma longa estrada pela frente, ladeada por frondosas árvores... Estou nela até quando?
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