sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Empada

Entornado. Empada. Empáfia. Estonteante...

Me lembro daquele olhar. Agora. Mas ele aconteceu antes, bem antes que eu pudesse desarmar as minhas emoções de tudo que pudesse ser repassado e transmitido com o inesperado. Está na memória. Que ele, o olhar, esteja bem, assim como eu.

O eu que resvala em ti e volta para mim com novos olhares e novas expectativas de vida. A surpresa foi que eu já não era o que fui ontem. Personalidade dupla? Bah! Que nada...

A noite encobriu o campo impregnado de ar puro. Você já sentiu? Ou já nasceu nesse emaranhado de prédios sufocantes, porém tão respeitosos? Queria sentir a chuva sobre o meu corpo, os seus pingos fortes e potentes, purgando tudo o que de inútil tenha grudado ao longo desse ano...

A retrospectiva eu deixo para o último suspiro de desafogamento das águas límpidas e distantes de mim... Uma longa estrada pela frente, ladeada por frondosas árvores... Estou nela até quando?

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