Com seu violino a tira colo, ele ficou embasbacado com aquele som que pulsava do instrumento para as suas veias, e delas para o instrumento. Era algo mágico, perceptível. Em alguns momentos velozes era possível até enxergar o que o olho comum não consegue absorver. Não estou falando das notas musicais como a gente vê nos desenhos animados. Falo de uma coisa mais subjetiva. Consegue imaginar, não consegue?
A concentração desconcertou o espetáculo da vida que habitava debaixo da árvore sem folhas e sem frutos e sem vírgulas e sem pontos e sem conectivos e muito menos sem regras que não eram impostas de jeito nenhum pois o atrevimento não chegava a tanto no entanto e no portanto também os poréns apareceram e disseram que queriam saber o que ocorria por ali com todos os quês que eles tinham direito de assumir o risco de viver livremente sem rabos na língua e sem papas no preso.
Ou seria papas na língua e rabo preso? Ha-ha. Ainda bem que já está acabado.
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