Estava sentindo falta de ver gente, desfilando para lá e para cá, com seus problemas, sonhos, emoções e esperanças. É tão bom ver as relações, os olhares, as ações, os anseios. Sim, porque tudo isso fica muito perceptível quando se sai às ruas. Naquelas catracas ali passam vários mundos andantes, vários destinos customizados de forma aleatória, mas com um sentido intrínseco a cada estranho que passa pelo caminho.
Esse material mutante e fascinante é o que me faz pensar e interagir com a complexidade da minha existência. A prisão forçada estava me sufocando e me fazendo esquecer de mim mesmo e dos meus iguais. Por isso, fiz a promessa: sair para uma caminhada qualquer pelo menos uma vez por semana, mas nunca apagar a certeza do mundo que me envolve em seus tentáculos desordenados e descaracterizados de prioridades urgentes.
Por fim, a presença sua me move para o imutável dos saberes distinguidos em si mesmo pela pompa sem intenção de parecer rei.
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