Mas agora eu estou é emocionado com imagens vistas e identificadas com minha personalidade de tal forma que as lágrimas pingam de meu rosto frágil e comedido, e precipitado de emoções que não conseguem se esconder. Mas se eu sou assim, o que é que vou fazer?
O banheiro tinha as paredes pintadas de amarelo. Assim que olhei percebi e senti que ali havia muitas histórias para serem contadas. Secretas? Sim. Mas histórias. Levadas para todo canto por quem as viveu.
O mundo gira como um peão fora do eixo, como um brinquedo que fugiu do dono e não soube mais voltar pra casa.
O amigo permaneceu inquieto provocando revoluções permanentes e amores profundos.
A mulher chorava copiosamente. Ela me fez repetir o mesmo ato por dentro. Não havia lágrimas? Havia sim. Apenas não tinha coragem de mostrar em público, como ela fazia. As minhas lágrimas sagradas e perenes de erros e acertos, entrameados de vida.
A grandeza de ser aquilo que não se sonhou torna-se praticamente uma perseguição profícua e, ao mesmo tempo, inútil. A vida é pra amanhã. E o amanhã não existe, acredite.
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