sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Cachoeira

Impaciência. Displicência. Desconexão. Paranormalidade. Sublime. Destoar.

Um grande cachorro bonito em cima de seu trono. Parecia um leão. O rei da selva. Eu. Somente só naquela cachoeira. Era só eu e a natureza, e pude sentir de uma vez por todas de onde vem a energia comovente que move montanhas e a insaciável vontade de me entregar ao mundo.

De repente não havia mais repente. Nem rimas. Apenas o silêncio contundente de uma ostra jogada na areia da praia. Estava deserta. Era o início de tudo e o céu estava transparente. Não havia nuvens. Sensacional.

Bobeira. Alucinações pendentes de outras reencarnações. Não sei se acredito. A linha entre acreditar e não acreditar é tão tênue. Frágil como a própria existência.

Fé é quando você passa a acreditar que uma pequena pena pode ser mágica e o mundo pode ser melhor do que ele é.

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