domingo, 16 de novembro de 2008

João-mole

Não tem a maria-mole? Então, também existe o joão-mole. Nesse caso, sou eu mesmo. Mas de uma força tremenda. É preciso ter coragem para viver.

A corrente que estava no fim daquele grande e cansativo escadão era a síntese da dura caminhada. Dedo-duro. Miolo-mole. Crença-delgada.

Me esquece e deixa eu me reconstruir. Mas... E como faço para me reconstruir? Eu vou e pronto? Eu faço e acabou? Ou melhor: começou. Será que isso nunca vai acabar? Hoje sou um. Amanhã já posso ser dois. Na semana que vem, talvez seja uma imensidão de mim mesmo.

Quanto tempo será preciso? Eu preciso de tempo ou o tempo precisa de mim? As minhas indagações são, às vezes, tão tolas e desnecessárias. Você não acha? Pois é, mas eu digo que são sim. Atenção! Pare e olhe ao redor. Se você não se transformar, o objeto continuará sendo um objeto inacabado e abjeto.

O meio de descobrir o fim é não ter medo de mergulhar de cabeça no inesperado das cores coloridas multicores.

Música. Sensações desconcertantes de almas controversas que se cruzam e se descruzam num gozo infinito que sempre acaba no abismo das escolhas prontas.

Igreja. “Estou tão triste, tão chateada, mas continuo amando as flores”.

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