quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Leveza

Sem o peso imenso nas costas. Agora só levo a alegria da realização. Para quê o resultado final, depois de um processo tão enriquecedor? A magreza é o resultado. Porém, ela só está presente na carcaça que reveste esse ser.

Saiu correndo com o resto do cachorro-quente nas mãos. Já era tarde. O trem estava prestes a partir. E se ele ficasse ali, daquela forma, partido?

Lembrou de quando os vizinhos dos fundos construíram uma piscina em cima da laje. Para outras pessoas aquilo poderia parecer uma coisa aterradora. Mas para nós era: que maravilha! Tão simples e tão tão. Minhas memórias são.

A meditação nunca foi o meu forte. Pelo menos, não a meditação clássica de ‘parar e pensar’. Mas eu sempre ando pensando, em tudo. Uma coisa vai puxando a outra, numa infinitude de possibilidades de idéias.

O sol brilhante numa tarde depois de um dia chuvoso sempre revigora as energias. Ao menos para aqueles que estão sensíveis às pequenas coisas. Por que querer tudo grande e farto? A gula não é pecado? Que seja, sou guloso sim! De pequenas coisas e momentos.

Enfim. Leveza e senso de humor. É isso aí. Eis aonde estou.

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