Banhado com as próprias lágrimas. E a orelha esquerda arde. E a expectativa aumenta, se a agiganta ainda mais do que minhas vontades incontroláveis. As mãos tremem e não sossegam. O pensamento fica tão inquieto que até se esquece de pensar. Nervosismo. Dor de barriga. Dor da espera.
Aguardando sempre para ser ardente no grau máximo do fogaréu que pestaneja em meus finos dedos potentes e delicados buscando sempre as maravilhas singelas de existir num mundo tão tão.
Escrever me acalma e me transborda, ao mesmo tempo. Às vezes os sentimentos se separam, mas na maior parte do tempo, como agora, eles se engalfinham e lutam para obter a primazia sobre mim. Incontroláveis insanos.
Tudo extravasa por aqui pelo meu corpo. Parece que há um monte de formigas na cadeira. Elas não me deixam tranqüilo. Essas ‘bolidoras’ de almas! É preciso ter alma para percebê-la?
Ah, essas linhas já não me são suficientes, por hoje.
Eu quero cantar e me emocionar.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
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