O excesso de impulso provoca uma ebulição aqui dentro e eu já quero sair para o mundo, correr para um lugar onde só eu me entendo. Não é possível. Minha vontade era de sair quebrando tudo. Mas peraí? E daí?
E daí? Sai da frente, senão eu quebro mesmo. Brincadeira. Já relaxei.
De qualquer forma as coisas acontecem intensamente e é preciso não perder a oportunidade de continuar viajando no maravilhoso sonho, na carona da calda do cometa. Ou meteorito? Já não lembro mais.
Sério. Levo a vida a sério ou ela é quem me leva? Já não sei se sei e já não estou. De repente, trepo na árvore a abraço freneticamente. Fico ali parado, sentindo a vida brotar dela e de mim. É uma troca. Infinita e profícua.
Respirar fundo. Isto está tão difícil aqui nesses prédios sufocantes. Na minha pequena sala que tolda os meus movimentos também.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
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