sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Rosa

Eu me emociono mais sozinho do que coletivamente. Individualista? Não! Apenas me sinto à vontade comigo mesmo para determinadas situações, e ainda assim é bem complicado. Posicionamento. É preciso tomar um lado e não ficar em cima do muro. É preciso buscar sempre, aproveitando tudo da melhor maneira, mesmo que a melhor maneira não seja a desejada e a esperada pelos outros e outros.

Risos e êxtase. Assim foi tudo. Tudo tão maravilhoso. Maravilhado pelas luzes. Elas me atingiram e emocionaram. A multidão também. O sonho realizado. De muitos. O começo e a chave de ouro. O futuro e o agora. A Rainha.

A extinção de mim mesmo só pode provocar um terremoto ou maremoto, ou ainda um grande vendaval. Ou talvez apenas uma neblina que vai cobrindo o pequeno vilarejo distante dos grandes prédios. Os seus moradores nunca viram construções tão grandes. A sua grandiosidade foi direcionada para as emoções do dia-a-dia.

Merecimento. O roubo do merecido suor. A apoteose de mostrar aquilo que se ama, aquilo que transforma e comove até o mais reles mortal anti-social e anti-emocional. Você me acha emocional?

Não. Apenas a sensibilidade que aflora diariamente em mim não pode ser controlada nem reprimida. Ela existe por ela mesma, independente da minha vontade.

Esplendor de viver. Eu quero comprar o algodão doce para adoçar ainda mais o meu dia. Quero um rosa. Ou uma rosa?

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