Parece mentira, mas é tão real quanto às percepções construídas em relação ao mundo externo e controverso. O fato é que eu mergulho em mais uma de minhas fantasias, gostosas e enganosas, cheias de expectativas e medos. Medo do incerto e da decepção.
Mas para quê que se vive? Para ficar se escondendo num monte de receios e não-me-toques?
Não! Eu quero a vida, mesmo com todo os seus tapas e cuspidas. Pode cuspir e debochar. O meu deboche será ainda maior, em cada levantar e prosseguir viagem. Só assim poderei sentir dever cumprido para alcançar não sei o quê, não sei para quê. Só sei que é preciso alcançar e que nunca saberemos o que é buscado, o que está no fim da outra ponta do arco-íris.
Plint. Splot. Desliga. Dorme.
Só não ronque.
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