Tô me sentindo cheio de mim e quero enchê-lo um pouco com minha alegria transbordante e meu sorriso inebriante.
Reticências... Longa lacuna.
Estou bêbado da minha consciência. Agora há pouco a questionei e a felicitei por estar comigo nesses momentos racionais e fascinantes. Sou eu. Consigo me enxergar. Me sentir. Me apoderar de mim mesmo e alegrar o meu ser por ser eu mesmo e mais ninguém.
A letra mudou. Eu mudei. Estou sob o efeito do mais pungente sentimento de pertencimento ao corpo e à existência que habita nele. Os olhos regurgitam de palpitação apenas pela percepção de que estou aqui. E sou e sinto. E transpiro coisas boas e ruins. Mas o quê ou quem as definem?
Elas, as perguntas, ainda continuam firmes e fortes, e acredito piamente que sejam a minha constituição básica. Mas talvez você esteja se perguntando por que eu sou tão importante e escrevo tanto sobre mim. Não sou eu nem meus eus que vão te responder, pois eles não trazem explicações. Somente questionamentos latentes de uma alma errante, errada e redentora de suas próprias razões.
As características foram delineadas e compostas por densas beldades chamadas ardores e estertores do comichão que percorre o ser desde o calo do pé até os ferimentos da mente. Os dedos doem, mas a vontade segue galopante na sua luta contra o abatimento e a conformidade da vida.
O grupo talvez se desfaça e eu seja apenas eu. Mas a certeza prevalece. Não é a certeza de nada e o nada é arrematador. Ele te fere a fogo e joga as brasas para trás.
Lá no fundo de tuas abdicações terrestres.
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