Pequenos grandes momentos me roubam sorrisos inocentes, porém gostosos. Faça noite ou faça dia, estou sempre ligado na energia que emana do povo ao redor, ou de apenas um objeto que chame a atenção. É preciso estar atento para as simplicidades da vida. As grandes coisas podem e devem ser almejadas, mas as pequenas não serão esquecidas, pois elas não cobram tanto e retribuem muito mais.
A avalanche me toma e eu vou descendo junto com ela morro abaixo. Não há neve, apenas anseios que nunca são alcançados, apenas sonhados. Cansei. Uma atitude é preciso, urgente. Já. É preciso ter muita coragem para viver nesse mundo, é preciso ter culhões, mesmo que não seja fisicamente. Mesmo com todas as batalhas, ninguém o derruba de seu pedestal onde firmou bem os sonhos e os desejos.
Pode parecer bobagem, ciúmes talvez. Pessoas. Ah, as pessoas. Quanta complexidade, quantos sentimentos, emoções, digressões, reflexões. Ramificações. É uma grande rede de conexão onde quem ficar de fora perde a vez de ser feliz. Não pode ser deixado pra trás, não deve, não espera, não fortalece. A idéia ficou jogada como se fosse um mendigo que todos olham, mas ninguém enxerga mais.
A amargura é o pior estremecimento que pode haver, pois vai degringolando toda a estrutura que irradia de uma alma. Num repente já não há mais alma, apenas um amontoado de nada a circular por aí.
Por isso, continuo a acreditar que eu sou capaz de mudar o meu instinto. Não controlá-lo, mas sim domesticá-lo ao meu favor e da humanidade. Civilizado? Nem um pouco. Canso de dizer e esbravejar que necessito de desordem. De crises. Afinal de contas, o que seria de meus pensamentos se estivesse tudo na mais santa paz celestial?
Sabe de uma coisa? O céu deve ser um grandessíssimo tédio.
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