domingo, 28 de setembro de 2008

Cabeça pesada

Os discursos são falácias e blá-blá-blás que não são digeridos, ficam lá e são usados para enganar os próprios oradores, pobres criaturas doentes e dementes. A cabeça já não processa aqueles dizeres empolados e mentirosos. Mentirosos!

Mas as festividades com pão e circo continuam firmes e fortes. A novela sagrada de todos os dias ameniza a dor de viver num país sem eira nem beira, mas com muitos fundos falsos cheios do rico dinheiro roubado descaradamente. Cruel. Abominável.

Mudando de assunto.

Sentir felicidade é como estar flutuando em pensamentos encorajados pela brisa da tarde despreocupada, cujo pano de fundo é o estonteante pôr-do-sol.

Como saber que a fragrância pertence à alma escolhida para ser cultivada por todo o caminho torto que é a vida?

Sabendo. Existem coisas inexplicáveis que nem a própria coisa consegue desenhar no quadro negro e deixar claro aquilo que antes era inebriado de trevas.

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